CPR, 24 anos!
LISBOA, 20 de setembro de 2015 – O Conselho Português para os Refugiados (CPR) está de parabéns – hoje é o dia do seu 24º aniversário.
O CPR é uma Organização não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) sem fins lucrativos, independente e pluralista, inspirada numa cultura humanista de tolerância e respeito pela dignidade dos outros povos.
Foi constituído em 20 de setembro de 1991 por um conjunto de personalidades de diversos quadrantes da sociedade portuguesa (ver sócios-fundadores). Teresa Tito de Morais foi eleita Presidente da Direcção, cargo que mantém até à presente data.
A pequena ONG que nasceu há mais de duas décadas apenas com dois trabalhadores, um punhado de voluntários e o patrocínio exclusivo do ACNUR, é hoje uma organização bem consolidada, com mais de quatro dezenas de colaboradores, com vários projetos em curso, financiados por entidades diversas, que visam o acolhimento e integração de refugiados, a promoção de políticas de asilo humanitárias e sustentáveis, a formação e a sensibilização para esta temática e para os direitos humanos em geral.
É o parceiro operacional do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) para Portugal, mantendo um Protocolo de Cooperação, desde julho de 1993, que visa a proteção jurídica e social dos requerentes de asilo e dos refugiados. A partir de dezembro de 1998, data do encerramento do ACNUR em Portugal, o CPR passou a representar esta organização no nosso país.
O CPR é hoje, incontestavelmente, uma referência na democracia portuguesa, estando consagrado na legislação nacional o seu papel na defesa do asilo e dos refugiados com uma análise independente dos processos jurídicos das pessoas que buscam proteção no nosso país.
O quase quarto de século de atividade traduz-se em milhares de atendimentos nas áreas jurídica e social de requerentes de asilo e refugiados, na sua receção e acolhimento temporário no CAR – Centro de Acolhimento para Refugiados (Bobadela, Loures) e CACR – Centro de Acolhimento de Crianças Refugiadas (Parque da Belavista, Lisboa), no ensino da língua e no apoio ao emprego e integração na sociedade portuguesa. Traduz-se também em inúmeras sessões de formação e de sensibilização, na realização de congressos e outras reuniões para debate da temática e para aumento da permeabilidade da sociedade de acolhimento.
Mas, no dia 20 de setembro, pela sua coragem e determinação, pela nobreza que emprestam ao nosso trabalho, são sobretudo os refugiados que estão de parabéns!…