Dia Mundial do Teatro

Dia Mundial do Teatro

LISBOA, 27 de março de 2015 – Hoje é o Dia Mundial do Teatro. Por isso, no âmbito das aulas de português e das sessões de expressão dramática,organizámos uma atividade fora do CAR. De manhã fomos para a Quinta das Conchas e à tarde visitamos o Museu do Teatro e da Dança onde assistiremos à peça “O Príncipe Feliz”, de Oscar Wilde, pela Companhia Magia e Fantasia.
Pelas 11h30, o grupo foi-se juntando na Quinta das Conchas. Começámos com um jogo de apresentação de todos os participantes, seguido de um outro mais dinâmico com vocabulário ligado ao teatro. Após uma pausa, passeámos pelo parque conversando e observando as árvores, os arbustos e os pássaros.
O piquenique foi também um momento para relaxar, apanhar sol e até cumprir preceitos religiosos. Depois, formou-se uma roda e, num exercício coletivo, falou-se do conto “O Príncipe Feliz”, do gosto e da relação de cada um com o teatro.
Pelas 14h15, iniciámos o percurso a pé até ao Museu do Teatro e da Dança. Entrámos no auditório e assistimos à peça “O Príncipe Feliz”, e ainda ao “teatro dentro do teatro”, desencadeado pela perturbação de uma senhora, que barafustava ruidosamente, provocando a indignação e a interrupção momentânea do espetáculo ordenada por uma espetadora. Depois, no jardim, falámos com a atriz que protagonizou a “andorinha” e que, pela ótima representação e pelo facto de estar grávida de seis meses e meio, despertou grande curiosidade e simpatia.
E foi também no exterior que iniciámos a visita ao Museu, acompanhados pela técnica Ana Leitão, que facultou muitas informações e curiosidades sobre a história do teatro em Portugal.
A avaliação foi efetuada oralmente e por escrito, no próprio dia, nas aulas de português e também na sessão de expressão dramática, partilhando as vivências com a professora Sofia Cabrita.
Dessas avaliações, transparece uma grande alegria pelo que lhes foi proporcionado, por ser um dia diferente, pleno de curiosidades.
O facto de não ser um grupo muito grande, facilitou a interação entre todos os participantes. Comunicou-se muito e em português. A presença de três elementos do RefugiActo foi muito positiva e inspiradora, quer pelo domínio da língua portuguesa e russa, quer pela sua longa relação com a sociedade de acolhimento e a prática teatral.

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