Teresa Tito de Morais: “As crianças refugiadas têm uma vontade imensa de aprender”

Teresa Tito de Morais: “As crianças refugiadas têm uma vontade imensa de aprender”

LISBOA, 22 de abril de 2016 (CPR) – Mais de metade da população refugiada são crianças e jovens com menos de 18 anos, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). A Presidente do CPR diz que “as crianças refugiadas têm uma vontade imensa de aprender, de ganhar novas competências e socializar”. Algo que prevê ser “bastante gratificante para os professores”.

Teresa Tito de Morais fez estas afirmações ao educare.pt (website do Grupo Porto Editora) a propósito do projeto “Mais do que números”

“Mais do que números” é uma adaptação para Portugal de “Not Just Numbers”, um projeto conjunto do ACNUR e da Organização Internacional para as Migrações (OIM), destinado à faixa etária referida, que coloca à disposição dos professores um “Guia de Acolhimento” para o pré-escolar, ensino básico e secundário, e um “Manual do Professor”, incluindo diversos materiais multimédia.

A versão portuguesa revista e adaptada foi possível graças ao trabalho conjunto do Alto Comissariado para as Migrações (ACM), da Direção-Geral da Educação (DGE) e OIM. Os recursos, disponibilizados no website da DGE (http://dge.mec.pt/agenda-europeia-para-migracoes) “são, indiscutivelmente, ferramentas úteis para os professores, que devem ser complementadas com outras ferramentas, adaptadas ao contexto nacional e local”, defende Teresa Tito de Morais Mendes para quem “uma abordagem intercultural na educação, a formação e sensibilidade dos professores e o envolvimento tanto da comunidade de acolhimento como a de refugiados na educação são elementos facilitadores da integração escolar das crianças refugiadas”, concluindo “(…)em qualquer parte, a educação é um elemento-chave da integração. Não poderá, todavia, ser um processo unidirecional de ensino. O conhecimento trazido pelos refugiados deve ser usado para melhorar a diversidade da sociedade de acolhimento e da escola”

 Ver artigo do educare.pt.

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