PT/2017/FAMI/261 – Começar de Novo: Apoio à Autonomização dos Refugiados

  • Início: 26/04/17
  • Fim: 30/06/18

O CPR conta, no presente projeto, com a parceria de uma entidade com 30 anos de especialização nesta temática: a RHmais – Organização e Gestão de Recursos Humanos, SA, que permitirá o desenvolvimento de um projeto inovador, sustentável e replicável em outros consórcios de acolhimento.
De salientar que, em Outubro de 2015, o CPR e a RHmais haviam já firmado um protocolo de cooperação que visava a promoção da cooperação técnica e humana entre as duas instituições, com o objectivo de contribuir para a inserção dos refugiados requerentes portadores de Autorização de Residência Provisória e beneficiários de proteção internacional, no mercado de trabalho, promovendo a sua aproximação ao meio empresarial a partir de acções de aconselhamento, recrutamento e seleção.
Este projecto tem como objetivos:

  1. Estimulação do empowerment individual dos requerentes de asilo e refugiados, para que, a médio e longo prazo, diminua o risco de pobreza e exclusão social, habilitando-os, findos os 18 meses de apoio do Programa Nacional de Recolocação, para o exercício de uma cidadania autónoma. Assim, pretende-se que:
  • Os beneficiários do projeto se tornem mais autónomos em termos de estruturação do seu projeto vida e, simultaneamente, menos dependentes dos serviços de apoio;
  • Se garanta a existência de espaços de participação, com vista a que os requerentes de asilo e refugiados tenham a possibilidade de fazer ouvir a sua opinião e intervir na definição das políticas de acolhimento e integração.
  • Reforço dos mecanismos de informação (individualmente e em grupo) sobre aspectos diversos de direitos, deveres e cidadania, com especial enfoque para a empregabilidade;
  • Construção de um Plano Individual de Integração e consequente enquadramento profissional e/ou profissionalizante;
  • Promoção de sessões de sensibilização/informação sobre a problemática dos refugiados e culturas das comunidades residentes em Portugal, destinadas à sociedade de acolhimento (com especial ênfase nos técnicos locais, sector empresarial e outras entidades empregadoras).

2)  Construir e testar uma ferramenta online (Rede Operacional de Apoio aos Refugiados) de apoio aos técnicos do CPR e de outras entidades de acolhimento, assim como técnicos locais dos municípios, para a promoção do trabalho em rede, que possibilite um acompanhamento técnico e operacional de proximidade e de apoio continuo aos diferentes parceiros de Projecto.

3)  Desenvolver modelos sustentáveis de parcerias locais multiníveis que conduzam à integração dos grupos-alvo no mercado de trabalho.